Uma das torres tem 325 metros de altura e quase 1,5 mil degraus. Pesquisadores construíram base científica para estudar o clima.

Uma aldeia de torres gigantes no coração da Amazônia. É lá que os pesquisadores estudam a importância da floresta em relação ao clima no planeta. São quase 1,5 mil degraus. Maior que a Torre Eiffel, em Paris: 325 metros de altura. Quanto mais alto, mais importante para captar as informações.
Essa é a maior de todas, mas são três torres. E foi nesse "meio da Amazônia" que os pesquisadores construíram uma base científica.
“Os conhecimentos que nós vamos ganhar, eles serão extremamente importantes para aprimorar os modelos. Todos que fazem previsão do tempo, previsão de clima, não só para a região, mas para o planeta todo”, explica o físico Antônio Ocimar Manzi. O projeto é uma parceria entre Brasil e a Alemanha.
Abrir caminho para as torres foi um desafio imenso. "Foi preciso subir como formiguinha, o pessoal transportando a torre nas costas, cada um trazendo uma peça até o ponto de instalação", conta o gerente de logística Hermes Xavier.
Em cada canto da aldeia de torres, um trabalho científico diferente.
Do alto da torre, o dia amanhece primeiro. Um véu de névoa suave cobre as copas mais altas e o sol coroa o céu da Amazônia. Um espetáculo da natureza. E lá embaixo a ousadia dos homens e suas máquinas maravilhosas em plena selva amazônica, trabalhando pelo bem de todo o planeta.
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