Declaração contradiz o que foi dito por secretário de Estado no domingo (17). Segundo Rex Tillerson, país poderia permanecer no acordo climático sob as condições corretas.

Gary Cohn, o principal assessor econômico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou a posição dos Estados Unidos sobre o acordo do clima de Paris durante uma reunião com ministros em Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU, nesta segunda-feira (18).
"Nós tornamos a posição do presidente inequívoca, sobre onde o presidente está, onde o governo está em relação a Paris", disse, depois da informal reunião com ministros do Meio Ambiente, Energia e Relações Exteriores de cerca de uma dúzia de países.

No domingo (17), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, afirmou que o país poderia permanecer no acordo climático de Paris sob as condições corretas e que Trump.
"O presidente (Donald Trump) disse que está aberto a encontrar aquelas condições em que possamos permanecer envolvidos com os outros no que todos nós concordamos que ainda é uma questão desafiadora", disse Tillerson no programa "Face The Nation" da CBS.
Em junho, Trump anunciou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris.
Reunião no Canadá reafirmou acordo
No sábado (16), durante reunião com os ministros do Meio Ambiente, em Montreal, os Estados Unidos pareciam ter voltado atrás no Acordo de Paris sobre o clima, segundo informações da France Press.
"Estamos satisfeitos com o sucesso da nossa reunião" e pela reafirmação que o "Acordo de Paris é irreversível e não negociável", declarou a ministra canadense da Mudança Climática, Catherine McKenna, durante a coletiva de encerramento do encontro.
Em um primeiro momento, o comissário europeu para o Clima Miguel Arias Cañete afirmou que os Estados Unidos "indicaram que não iriam renegociar o Acordo de Paris, mas que revisariam os termos com os quais poderiam se comprometer sob o acordo".
Contudo, horas depois, a presidência americana garantiu que "não há nenhuma mudança na posição dos Estados Unidos sobre o Acordo de Paris".
Por iniciativa do Canadá, da União Europeia (UE) e da China, esta reunião acontece a cada 30 anos desde a assinatura do Protocolo de Montreal para a Proteção da Camada de Ozônio, "um acordo internacional histórico", de acordo com Catherine McKenna.
Este protocolo é o exemplo de que "o mundo deve continuar a agir para enfrentar a ameaça das mudanças climáticas", ressaltou.
O objetivo é limitar o aumento da temperatura média do planeta a 1,5°C até 2050 em comparação com o nível da era pré-industrial.
Fonte: https://goo.gl/gRDKqS