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Trump não será convidado para evento sobre clima em Paris, diz presidência francesa


'Só chefes de estado envolvidos na implementação do acordo foram convidados', afirma comunicado. Cúpula ocorre em dezembro, logo após a COP 23.


Uma centena de países foram convidados para a Cúpula de Paris sobre o Clima em 12 de dezembro, mas por enquanto não o presidente americano Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (7) um comunicado da presidência francesa.


"Por enquanto, o presidente Donald Trump não está convidado" porque os chefes de Estado convidados são aqueles "dos países envolvidos na implementação do acordo", acrescentou o texto. No entanto, representantes do governo americano serão convidados.



Esta cúpula, que a França organiza por ocasião dos dois anos do acordo de clima de Paris, reunirá 2 mil participantes de cem países convidados e 800 organizações e atores públicos e privados.


Anunciada pelo presidente Emmanuel Macron, o evento será realizado logo após a 23ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP23, que vai até 17 de novembro em Bonn, na Alemanha.


"Precisamos avaliar onde estamos em relação aos compromissos. Se não acelerarmos nossos esforços, não conseguiremos atingir o objetivo de um aumento (da temperatura) de 1,5ºC até o final do século. Devemos redobrar os esforços", ressaltou o palácio do Eliseu em um comunicado.


Estados Unidos saíram do Acordo de Paris


Donald Trump anunciou em junho a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris. Aprovado no final de 2015, este pacto histórico visa limitar o aquecimento global abaixo de 2°C, ou 1,5ºC, em comparação com o nível anterior à Revolução Industrial.


Mas o anúncio da retirada americana foi como um golpe para um processo complexo, que exige o fim do uso de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás) para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.


Nesta fase, os compromissos voluntários assumidos pelos Estados em Paris ainda pressionam o termômetro global para mais de 3°C.


Paris, no entanto, espera "construir coalizões para chegar a esta cúpula com resultados concretos", incluindo por meio da criação de dinâmicas com cidades, fundos de investimentos ou ainda bancos de desenvolvimento.


Fonte: https://goo.gl/5CNDny



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