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Como fica o tempo durante o mês de fevereiro?


Durante o mês de fevereiro a chuva aumenta no Sudeste e Centro-Oeste do país. Confira todos os detalhes do tempo Região por Região.


Por Redação Somar


Janeiro termina com excesso de chuva no Rio Grande do Sul e baixos acumulados na maior parte do Brasil. A formação de um bloqueio atmosférico trouxe chuva forte para o Rio Grande do Sul, além do Uruguai e Argentina em meados de janeiro.


Antes do término do mês, o acumulado passava dos 600 mm em Uruguaiana e variava entre 500 mm em Dom Pedrito, Quaraí e Santana do Livramento. No caso de Uruguaiana, o atual acumulado é o maior de sua história (dados do INMET desde 1961). Até então, o mês mais chuvoso havia sido novembro de 2009 com aproximadamente 570mm.


O oceano Pacífico está mais quente que o normal, desde meados de 2018. Mas em função do pouco desvio registrado, com águas pouco acima de 0,5°C acima da média, a atmosfera não respondeu como El Niño durante todo o semestre passado.


Diante disso, naturalmente há diferenças climáticas em relação ao verão passado, já que em 2018, o Pacífico estava mais frio que o normal. Mas falta a persistência, fator característico de um El Niño clássico. Por isso, depois de um janeiro quente e com estiagens na maior parte do Brasil, a chuva retornará ao Sudeste e Centro-Oeste.

 

SUL


Chuva enfraquece em fevereiro


Já na primeira semana do mês, a chuva mais intensa migrará do Rio Grande do Sul para o Paraná. A tendência, aliás, é de que a chuva fique mais concentrada no centro do Brasil. Diante disso, a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, área que recebeu o maior acumulado de chuva do Brasil em janeiro, terá o menor acumulado da Região Sul. Alguns municípios podem receber menos de 100 mm.


A precipitação será mais significativa entre o norte do Rio Grande do Sul e o Paraná, mas não deverá ser regular. A tendência é de uma primeira quinzena mais úmida que a segunda.


Temperatura mais elevada


A temperatura permanecerá mais elevada que o normal, mas os desvios serão mais modestos, especialmente no Paraná, pelo aumento na frequência de chuva.


As primeiras quedas de temperatura deverão ser registradas a partir da segunda quinzena de abril e declínios mais acentuados aparecerão a partir de meados de maio.


 

SUDESTE


Chuva aumenta em fevereiro


Após janeiro bastante seco, a chuva aumentará em fevereiro no Sudeste. Previsões indicam uma primeira semana de fevereiro com chuva forte ainda sobre a Região Sul. Mas a precipitação aumentará sobre São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais a partir de meados do mês.


Além disso, dificilmente a Região Sudeste receberá os mesmos acumulados da primavera. Com o Pacífico mais aquecido, as frentes frias não ficarão paradas por tanto tempo.


Calor não será excessivo como em janeiro


Por fim, a temperatura permanecerá acima da média, mas o aumento na frequência de chuva impedirá calor excessivo e persistente como o registrado em janeiro.


Em uma previsão estendida para os próximos meses, ainda fará calor em abril, mas as temperaturas começarão a declinar de forma mais significativa a partir de maio em todo o Sudeste.

 

CENTRO-OESTE


Chuva aumenta em fevereiro


Atualmente, o padrão atmosférico e oceânico está parecido com 2015. Após estiagem em janeiro de 2015, a precipitação aumentou no mês seguinte.


Previsões indicam uma primeira semana de fevereiro com chuva forte ainda sobre a Região Sul. Mas a precipitação aumentará sobre Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal a partir de meados do mês.


Em março, a precipitação prosseguirá sobre o Centro-Oeste, porém os maiores acumulados ficarão concentrados mais ao norte, sobre Goiás e Mato Grosso.


Temperatura mais elevada


Por fim, a temperatura permanecerá mais elevada que o normal, mas sem extremos em toda a Região.

 

NORDESTE


Chuva intensifica em fevereiro


Janeiro termina com chuva irregular no Nordeste. Enquanto áreas maranhenses próximas do Pará receberam mais de 250 mm, o norte da Bahia recebeu menos de 10 mm. Fevereiro promete ter maiores acumulados de chuva, o que não significa que toda a Região terá precipitação acima da média.


A intensificação da Zona de Convergência Intertropical e o enfraquecimento de um bloqueio atmosférico aumentam a umidade e a precipitação sobre a Região.


O acumulado será maior na costa norte, desde o Rio Grande do Norte até o Maranhão, mas também há previsão de chuva significativa no norte e oeste da Bahia, no sul dos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará, na Paraíba e no oeste de Pernambuco.


Por outro lado, mesmo com o aumento do volume de chuva, a precipitação permanecerá abaixo da média entre Alagoas e o sul da Bahia.


Calor 5°C acima do normal


O calor permanecerá intenso com desvios de temperatura máxima acima dos 5°C sobretudo no sul e leste da Bahia.

 

NORTE


Fevereiro com chuva mais intensa entre Rondônia e Acre


Janeiro termina com chuva forte sobre a maior parte da Região Norte. O acumulado alcançou 500 mm no centro de Rondônia e na costa do Pará e do Amapá. Somente em Roraima, como é normal para época do ano, o acumulado foi bem mais baixo, não chegando aos 50 mm em Boa Vista.


Em fevereiro, a distribuição da chuva não mudará. Os maiores acumulados permanecerão concentrados na costa do Pará e Amapá, além de Rondônia, Acre e sudoeste do Amazonas. Alerta-se para manutenção de um nível perigosamente elevado de rios como o Acre e Madeira.


Em Tocantins, embora não exista previsão de extremos, a chuva também intensificará em relação à janeiro. Por fim, em Roraima, não há previsão de acumulados significativos, especialmente em sua porção norte.


Temperatura dentro da média


Assim como em janeiro, a temperatura permanecerá próxima de seu histórico em fevereiro.



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