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Frio e calor extremos podem causar queimaduras, congelamentos e outros problemas de saúde


Onde de frio extremo nos Estados Unidos e temperaturas altíssimas na Austrália deixaram feridos. Dermatologista orienta sobre cuidados.


Uma onda de frio e calor extremos tem causado problemas em diferentes partes do mundo. Enquanto os Estados Unidos sofreram com temperaturas recordes de graus negativos, a Austrália experimentou temperaturas altíssimas que passaram dos 45ºC.


Em ambos os casos, as autoridades alertaram para que as pessoas ficassem em suas casas. O norte dos Estados Unidos foi tomado, no dia 31 de janeiro, por vento e temperaturas polares vindas do Ártico. Pelo menos 21 pessoas morreram na onda de frio.


A cidade americana onde foram registradas as temperaturas mais baixas foi Cotton, no estado de Minnesota, onde chegou a fazer -49C.

 

Hipotermia e extremidades vulneráveis


Um dos principais problemas para a saúde no frio é a hipotermia, quando a temperatura do corpo fica abaixo dos 35ºC. "Em frio intenso sem roupas adequadas, o corpo é incapaz de compensar a perda de calor e a temperatura corporal começa a cair. A sensação de frio seguida de dor nas partes expostas do corpo é um dos primeiros sinais de hipotermia leve", explica a dermatologista Camila Moulin.


Para ela, um dos perigos da hipotermia é a perda de sensibilidade em áreas do corpo: "Se nenhuma dor puder ser sentida, lesões graves podem ocorrer sem que a vítima perceba".


Ainda de acordo com a dermatologista, também é preciso cuidado com as extremidades do corpo: "Dedos do pé, dedos, orelhas e nariz estão em maior risco, porque essas áreas não têm grandes músculos para produzir calor. Além disso, o corpo preservará o calor, favorecendo os órgãos internos e, assim, reduzindo o fluxo de sangue para as extremidades em condições de frio".


"Se os olhos não estiverem protegidos com óculos de proteção em condições de vento forte, as córneas também podem congelar", diz.


 

Superaquecimento do corpo


Já em temperaturas acima de 40°C, o corpo humano começa a sentir exaustão pelo calor. Quando a temperatura excede 41ºC, o corpo começa a "desligar".


Em temperaturas tão altas, é difícil para o corpo regular sua temperatura: "Suar é a principal maneira de o seu corpo esfriar. Ajuda o corpo a libertar calor e a atingir uma temperatura fresca e saudável. No entanto, a transpiração só é verdadeiramente eficaz quando o suor pode evaporar. Quando isso não acontece, seu corpo pode superaquecer", explica Moulin.


As advertências de saúde foram emitidas em toda a Austrália, aconselhando as pessoas a permanecerem em ambientes fechados durante a parte mais quente do dia, minimizarem as atividades físicas e manterem-se hidratadas. Foi o janeiro mais quente já registrado no país.


Em lugares como o Brasil, onde o calor costuma passar dos 40ºC em algumas regiões durante o verão, alguns cuidados também são necessários. A dermatalogista Camila Moulin recomenda que as pessoas evitem estar expostas ao sol nestes casos, especialmente nos horários de maior intensidade da luz solar (entre 10h e 16h).


"A pele corre mais perigo no calor. As radiações visíveis e invisíveis do sol, dentre as quais se destaca a ultravioleta (UV), são causadoras do envelhecimento da pele, queimaduras de vários graus e alergias, além de doenças mais graves, como o câncer de pele".



Fonte: https://goo.gl/QE9ivo


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