Fonte: G1 Meio Ambiente
O ano de 2024 foi o mais quente da história, com temperatura média global de 15,10°C, ultrapassando pela primeira vez o aumento de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. Este limite, considerado crítico pelo Acordo de Paris, foi superado em 11 meses do ano. Além disso, todos os continentes registraram recordes de calor, e o dia mais quente foi 22 de julho, com temperatura média de 17,16°C.
Os oceanos atingiram temperatura média recorde de 20,87°C, intensificando extremos climáticos, como chuvas excessivas e secas prolongadas, além de favorecer incêndios florestais. O Brasil enfrentou a pior seca de sua história, e eventos extremos como ciclones e enchentes em outras regiões foram impulsionados pelas altas temperaturas oceânicas.
A emissão de gases de efeito estufa foi identificada como a principal causa do aquecimento, com concentrações de dióxido de carbono atingindo 422 ppm em 2024, o maior aumento anual já registrado. O fenômeno El Niño contribuiu para o aquecimento, mas mesmo após seu término, as temperaturas permaneceram elevadas.
O relatório alerta para a intensificação dos eventos climáticos extremos e reforça a necessidade de ações urgentes contra as mudanças climáticas.
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