A corrida para estudar a Antártida antes que ela derreta

Fonte: G1 Meio Ambiente

Pesquisadores da Antártida, como o biólogo marinho Simon Morley e a física marinha Natalie Robinson, enfrentam desafios crescentes devido às mudanças climáticas, que estão reduzindo a cobertura de gelo no continente.

Foto de Pixabay

Impactos das mudanças climáticas na Antártida:

• Redução do gelo marinho: A espessura do gelo diminuiu, tornando mergulhos e transporte mais arriscados. Algumas áreas registraram gelo com metade da espessura usual.

• Mudanças no ecossistema: O aumento da luz solar causado pela menor cobertura de gelo favorece a proliferação de algas, ameaçando esponjas, ascídias e outras formas de vida marinha.

• Aumento das tempestades: Ventos mais fortes dificultam a formação de gelo e a realização de pesquisas.

  
  

Adaptações e dificuldades dos cientistas:

• Mudança de estratégias: Os pesquisadores precisam adaptar os locais e métodos de coleta de amostras, muitas vezes improvisando em condições adversas.

• Aceleração das pesquisas: Há uma corrida para reunir dados antes que mudanças irreversíveis ocorram, como o desaparecimento do gelo marinho.

  
  

Impactos observados:

• Transformação da paisagem: Áreas como a Geórgia do Sul estão perdendo geleiras e sendo invadidas por vegetação.

• Alterações nos padrões climáticos: As tempestades e o aquecimento dificultam experimentos planejados, com implicações para o futuro da ciência na região.

  
  

Apesar das dificuldades, Robinson destaca uma diminuição no negacionismo climático e reforça a urgência em compreender e mitigar os impactos das mudanças climáticas na Antártida.

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Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Earth.