A Suécia tem se destacado na conciliação entre crescimento econômico e proteção ambiental, liderando a redução de emissões de gases de efeito estufa na Europa. Desde 1990, o país reduziu suas emissões líquidas em cerca de 80%, enquanto a média da União Europeia foi de 30%. O sucesso sueco se deve a investimentos precoces em fontes de energia renováveis, como a hidrelétrica e eólica, e à descarbonização do aquecimento e processos industriais, que hoje dependem quase totalmente de biocombustíveis e energia renovável.
Além disso, a Suécia implementou um dos primeiros e mais altos impostos sobre o carbono, incentivando a transição para uma economia mais verde. Embora o país tenha enfrentado retrocessos recentes, como a redução de impostos sobre combustíveis fósseis devido à crise energética provocada pela invasão russa na Ucrânia, a Suécia continua comprometida com suas metas climáticas, como a neutralidade de carbono até 2045. Especialistas apontam que a colaboração entre governo, setor privado e comunidades locais foi crucial para o sucesso da descarbonização sueca.
O exemplo da Suécia demonstra que é possível crescer economicamente enquanto se reduz as emissões de gases de efeito estufa, servindo de modelo para outros países. A chave, segundo especialistas, está em identificar os impactos climáticos principais de cada nação e investir em soluções sustentáveis, promovendo cooperação entre todos os setores da sociedade para alcançar metas climáticas ambiciosas.
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