Acordo histórico, mas será suficiente? 5 conclusões de uma COP29 dramática
- Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
- 28 de nov. de 2024
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Fonte: G1 Meio Ambiente

Foto: Pexels
A COP29 terminou em meio a divisões e insatisfações, com países em desenvolvimento classificando como "insignificante" o financiamento climático anual de US$ 300 bilhões prometido até 2035. Apesar de ser um avanço em relação aos US$ 100 bilhões atuais, a quantia foi criticada por misturar subsídios e empréstimos e por ser insuficiente para enfrentar o desafio climático global. Além disso, houve ressentimento pela forma como países ricos negociaram o acordo, revelando suas propostas apenas no último momento.
A presidência do Azerbaijão na COP foi amplamente criticada, refletindo a dificuldade de conduzir 200 nações a um consenso climático. Com uma economia baseada em petróleo e gás, o país anfitrião gerou desconfiança sobre seu compromisso com a transição energética. Este cenário reacendeu divisões entre nações ricas e pobres, com alguns classificando a COP29 como a mais ineficaz em uma década, enquanto ONGs e ativistas intensificaram sua pressão por mudanças mais robustas.
No cenário global, a China começou a se destacar como possível liderança climática, mostrando mais transparência sobre seu apoio financeiro aos países em desenvolvimento e aceitando uma participação voluntária no fundo climático. A sombra de Donald Trump pairou sobre as negociações, levando países ricos a buscar acordos que possam sobreviver a um governo cético em relação ao clima. No entanto, o futuro das ações climáticas permanece incerto, com um ativismo crescente e tensões globais influenciando o debate.
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