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Avanço da crise climática faz Amazônia perder umidade, o que leva a mais incêndios

  • Foto do escritor: Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
    Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
  • 5 de set. de 2024
  • 1 min de leitura

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alertou sobre uma mudança no perfil dos incêndios que afetam a Floresta Amazônica, ressaltando que a crise climática está tornando a região cada vez mais seca e vulnerável a incêndios, inclusive naturais.


Tradicionalmente, incêndios naturais na Amazônia são raros devido à sua umidade, mas o cenário está mudando. Ela destacou que 32% das áreas atingidas por queimadas em 2024 estavam em áreas de vegetação florestal, um aumento significativo em comparação com anos anteriores. A ministra também mencionou que, com a perda de umidade, a floresta pode enfrentar incêndios causados por raios no futuro.



Imagem gerada com IA


Durante uma sessão no Senado, Marina defendeu a necessidade de aumentar os esforços e o orçamento para enfrentar os impactos das mudanças climáticas, apelando para que o Congresso crie um marco regulatório de emergência climática. Ela explicou que o governo federal está focado em mitigar os danos causados pela crise, tentando "empatar o jogo" diante de uma situação desfavorável. Em agosto, o Brasil registrou o maior número de focos de queimadas desde 2010, principalmente na Amazônia e no Cerrado, enquanto o país enfrenta a maior seca desde 1950, afetando praticamente todas as regiões, exceto o Rio Grande do Sul.


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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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