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China: novo líder global na ação climática?

Fonte: DW


Foto: Pexels


Na COP29, a atenção voltou-se para a China, considerada uma potencial liderança climática global diante da retirada anunciada dos EUA do Acordo de Paris sob Donald Trump. Apesar de ainda ser classificada como país em desenvolvimento pela ONU, a China, maior emissor de carbono e segunda maior economia mundial, enfrenta crescente pressão para assumir responsabilidades maiores no financiamento climático global e estabelecer metas mais ambiciosas. Embora tenha contribuído voluntariamente com cerca de US$ 24,5 bilhões para o financiamento climático desde 2016 e liderado investimentos em energia renovável, Pequim mantém sua posição de evitar compromissos obrigatórios.


O papel da China no combate às mudanças climáticas é essencial devido à sua significativa contribuição às emissões globais, representando cerca de 25% do total. Apesar de sua dependência contínua de combustíveis fósseis, o país lidera investimentos em energias renováveis, respondendo por um terço dos aportes globais no setor em 2023 e expandindo significativamente sua capacidade eólica e solar. Metas como atingir o pico de emissões até 2030 e a neutralidade de carbono até 2060 reforçam sua relevância, mas especialistas avaliam que suas ambições climáticas ainda não são suficientes para conter o aquecimento global.


Embora reconhecida por suas contribuições no financiamento climático e sua liderança em tecnologias renováveis, a China também enfrenta críticas por emissões históricas que já superaram as da União Europeia. Com o mundo precisando reduzir drasticamente suas emissões até 2030 para limitar o aquecimento a 1,5 ºC, a expectativa global é que o país estabeleça metas mais ousadas, impulsionado pelo rápido crescimento das energias limpas em seu território. A capacidade chinesa de liderar uma transição global depende do equilíbrio entre suas responsabilidades econômicas e ambientais.


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