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Como fenômeno raro na Antártica baixou as temperaturas no Brasil

  • Foto do escritor: Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
    Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
  • 21 de ago. de 2024
  • 1 min de leitura


Imagem gerada com IA


O frio intenso sentido em grande parte do Brasil é consequência de um fenômeno raro ocorrido na Antártica. Este fenômeno, causado por um "anel" de áreas de alta e baixa pressão ao redor da Antártica, foi potencializado pela oscilação Antártica, que atingiu um valor recorde negativo de -4,4. Esse índice, normalmente variando entre +2 e -2, quando está negativo no inverno, provoca no Brasil um aumento de chuvas e frio associados a frentes frias, como está sendo observado agora.


A formação de um cinturão de baixas pressões, devido ao enfraquecimento do vórtice polar causado pelo aquecimento global, é responsável pela entrada de ar frio no Brasil, afetando não apenas o Sul, mas também as regiões Sudeste, Centro-Oeste, e até partes da Amazônia. Esse ar frio, que geralmente circula apenas na região Antártica, foi empurrado para a América do Sul, resultando em temperaturas extremamente baixas e persistentes em várias regiões do país.


As especialistas destacam que esses eventos meteorológicos extremos podem ser reflexos das mudanças climáticas globais. A atmosfera, sem fronteiras, possibilita que fenômenos como El Niño impactem todo o planeta de maneiras diferentes. O aumento na frequência e intensidade desses eventos pode ser um sinal de que estamos entrando em uma nova era climática, onde esses extremos se tornarão mais comuns.


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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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