Segundo a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA temporada deve ter intensidade acima do normal. Beryl, primeiro furacão, chegou a maior classificação na escala e deixou seis mortos.
Foto: National Oceanic and Atmospheric Administration - NOAA
O furacão Milton atingiu a Flórida na noite de quarta-feira (9), chegando na categoria 3 com ventos de até 205 km/h. Ao longo da madrugada de quinta-feira (10), o furacão perdeu força e caiu para a categoria 1, com ventos de 145 km/h. Este é o terceiro grande furacão a atingir os EUA em pouco mais de três meses, o que sugere que esta pode ser a pior temporada de furacões da história.
Nos últimos meses, outros furacões devastadores também atingiram o país. O furacão Helene, no final de setembro, causou pelo menos 200 mortes em seis estados. Antes disso, entre junho e julho, o furacão Beryl alcançou sua intensidade máxima, impactando o Caribe e outros territórios próximos. Esses eventos sublinham a gravidade da temporada de furacões.
Os furacões recebem nomes humanos para facilitar a comunicação e ajudar as pessoas a lembrar dos alertas. A prática começou em 1953, com o uso inicial de nomes femininos, e, a partir de 1970, os masculinos também foram incluídos. Um estudo de 2014 indicou que furacões com nomes femininos tendem a ser menos levados a sério, resultando em mais mortes. Segundo o estudo, enquanto furacões com nomes masculinos causam em média 15 mortes, os com nomes femininos causam cerca de 42.
Veja abaixo a lista de nomes para a temporada de 2024:
Alberto
Beryl
Chris
Debby
Ernesto
Francine
Gordon
Helene
Isaac
Joyce
Kirk
Leslie
Milton
Nadine
Oscar
Patty
Rafael
Sara
Tony
Valerie
Wiliam
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