top of page

COP30 na Amazônia será um "choque de realidade", diz cientista brasileira

  • Foto do escritor: Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
    Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
  • 8 de mai.
  • 1 min de leitura

Fonte: Um Só Planeta


Foto: Freepik
Foto: Freepik

A cientista brasileira Thelma Krug considera que a realização da COP30 em Belém, no coração da Amazônia, será um “choque de realidade” para os líderes mundiais, ao confrontá-los diretamente com a grandiosidade e a fragilidade da floresta. Ela destaca o contraste com edições anteriores da conferência, realizadas em países ricos e produtores de petróleo, como Dubai e Azerbaijão. Para Krug, a COP na Amazônia tem potencial de despertar a consciência sobre a necessidade urgente de financiamento internacional para preservar as florestas e apoiar os países em desenvolvimento.


Krug, uma das maiores autoridades em mudanças climáticas no Brasil, ressalta que a COP30 não será apenas sobre a Amazônia, mas também sobre os principais desafios globais, como a redução de emissões de combustíveis fósseis. Ela alerta que a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C está cada vez mais distante e que os investimentos em ações climáticas perderam força em comparação com os gastos militares. Segundo ela, o setor público precisa assumir a liderança, criando políticas que incentivem o setor privado a contribuir com a adaptação e mitigação climática.


A cientista também aponta que, apesar da importância do evento, ainda há dificuldade em comunicar seu valor à população local de Belém. Muitos moradores veem as melhorias na cidade como algo feito apenas por causa da conferência, sem conexão direta com suas necessidades cotidianas. Krug acredita que é essencial explicar que a COP, embora global, pode ter impactos positivos duradouros na vida das comunidades amazônicas, especialmente se houver engajamento com políticas que levem em conta suas realidades.


Comentários


LOGO-TEMPODEENSINAR2.png

O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

bottom of page