O arquiteto chinês Kongjian Yu afirma que "lutar contra a água não é a melhor escolha." É necessário investir em soluções baseadas na natureza.
Fonte: Um Só Planeta
Foto de cottonbro studio - Pexels
O conceito de cidades-esponja foi aplicado pela equipe do arquiteto Kongjian Yu em cidades na China, Tailândia, Indonésia e Rússia. Desta forma, ele afirma que também pode ser reproduzido no Brasil, já que o país possui muitas áreas naturais, que podem dar espaço para a água escoar.
O modelo, que impede inundações, também é útil durante os períodos de seca, pois a água que foi armazenada pode ser utilizada para a irrigação e na manutenção das plantas e árvores em boas condições.
Para que se tenha sucesso, Yu afirma que o conceito precisa se basear em algumas estratégias:
Contenção da água. Isso significa reter a água no momento em que ela toca o solo. O que pode ser obtido com áreas permeáveis, sem pavimento.
Desaceleração do fluxo da água. Pode-se apostar em rios com vegetação ou invés de canalizar a água. Plantas que absorvem água também podem ser usadas. O arquiteto afirma que a natureza deve ser dominante.
Uso de jardins de chuva. Eles armazenam o excesso de água de chuva em tanques subterraneos e túneis. Depois que o nível dos rios diminui essa água pode ser descartada.
Segundo o arquiteto, o modelo de cidades-esponja podem evitar tragédias como a que aconteceu no Rio Grande do Sul.
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