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El Niño acaba e La Niña deve chegar em setembro

A conclusão do El Niño pode impactar as previsões meteorológicas para os próximos meses, especialmente em áreas vulneráveis a mudanças climáticas.




O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) anunciou o fim do fenômeno climático El Niño. Esse padrão, caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico Equatorial, influencia o clima global, podendo afetar as chuvas e temperaturas em várias regiões do mundo.


Neste ano, o fenômeno foi um dos mais intensos já registrados, com impactos por todo o país. Alguns especialistas chegaram a considerar o fenômeno um Super El Niño pela sua intensidade e extensão.


Entenda as diferenças entre El Niño e La Niña:


  1. El Niño:

  • É caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental.

  • Causa mudanças climáticas globais, incluindo aumento das temperaturas médias globais, alterações nos padrões de chuvas e secas em várias regiões do mundo.

  • No geral, tende a trazer condições mais quentes e secas para o oeste da América do Sul, impactando negativamente a pesca local.

  1. La Niña:

  • É o oposto do El Niño, caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental.

  • Tende a causar um aumento nas chuvas em algumas áreas e secas em outras, dependendo da localização geográfica.

  • No oeste da América do Sul, geralmente traz condições mais frias e úmidas, favorecendo a pesca local.


Principais diferenças:


  • Temperatura das águas: El Niño é caracterizado por águas mais quentes do que o normal, enquanto La Niña apresenta águas mais frias do que o normal.

  • Impactos climáticos: El Niño geralmente está associado a condições mais quentes e secas em algumas regiões, enquanto La Niña tende a trazer condições mais frias e úmidas ou chuvosas em outras regiões.

  • Efeitos globais: Ambos os fenômenos têm impactos significativos no clima global, afetando padrões de temperatura e precipitação em várias partes do mundo.


Esses fenômenos ocorrem periodicamente e influenciam os sistemas climáticos em escalas regionais e globais, sendo monitorados de perto por agências meteorológicas para previsão de condições climáticas adversas ou anômalas.




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