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Emissões de CO2 por combustíveis fósseis alcançam recorde sem limite à vista, indica estudo


Foto: Pexels


As emissões de CO₂ provenientes de combustíveis fósseis atingiram um recorde em 2024, alcançando 37,4 bilhões de toneladas, de acordo com o estudo do Global Carbon Project. Esse número representa um aumento de 0,8% em relação a 2023. Incluindo as emissões relacionadas ao desmatamento e outras mudanças no uso da terra, as emissões globais totais devem atingir 41,6 bilhões de toneladas, um acréscimo de 2,5%.


Apesar de avanços nas energias renováveis e na adoção de veículos elétricos, Glen Peters, do Centro para Pesquisa Internacional sobre o Clima, ressalta que esses esforços ainda são insuficientes para reduzir as emissões globais de maneira significativa. A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que o consumo global de combustíveis fósseis atingirá o pico antes de 2030, mas a taxa atual de redução ainda coloca o mundo em risco de ultrapassar o limite de aquecimento de 1,5°C, estabelecido pelo Acordo de Paris, em cerca de seis anos.


O estudo também destaca a baixa eficácia das tecnologias de captura de carbono atuais, que conseguem remover apenas uma fração mínima do CO₂ emitido por combustíveis fósseis. O relatório enfatiza a urgência de ações mais robustas e rápidas para limitar o aquecimento global e evitar os impactos das mudanças climáticas, indicando que os esforços atuais ainda estão longe de alcançar as metas climáticas estabelecidas.


 
 
 

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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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