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Espaços verdes urbanos têm papel fundamental na redução de mortes relacionadas ao calor, conclui estudo


Foto: Pexels


Os espaços verdes nas cidades são essenciais para reduzir os impactos das ilhas de calor, melhorar a qualidade do ar e promover a biodiversidade, além de beneficiar a saúde mental e o bem-estar dos habitantes urbanos. Uma pesquisa recente da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres indica que áreas urbanas com maior presença de espaços verdes apresentam taxas mais baixas de doenças e mortes causadas por altas temperaturas, oferecendo uma estratégia relevante para o planejamento urbano em tempos de mudanças climáticas.


O estudo analisou 12 trabalhos sobre mortalidade e problemas de saúde relacionados ao calor em cidades de diferentes países, incluindo EUA, Austrália e Japão, selecionados de mais de 3.000 documentos publicados entre 2000 e 2022. Esses estudos, com abordagens variadas como modelagem e simulação, mostraram que áreas com mais espaços verdes, como parques e árvores, registraram menos problemas de saúde e mortes causadas pelo calor, especialmente em grupos vulneráveis.


Além dos efeitos positivos na saúde física, a vegetação urbana também melhora o bem-estar psicológico dos moradores, o que pode contribuir indiretamente para mitigar os impactos das altas temperaturas. Contudo, o acesso desigual a esses espaços verdes reflete uma desigualdade de saúde que persiste globalmente, mostrando que aumentar a cobertura verde urbana pode ser uma forma de reduzir disparidades de saúde.


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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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