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Fenômeno climático La Niña chegou, mas deve perder força até abril, confirma agência dos EUA


Foto: Pixabay

A Noaa confirmou o fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento de 0,5°C ou mais na superfície do Oceano Pacífico Equatorial. Iniciado em dezembro de 2024, o La Niña deve persistir até fevereiro-abril de 2025, com transição para condições neutras esperada entre março e maio.


No Brasil, os efeitos do La Niña incluem:


  • Mais chuva no Norte e Nordeste, especialmente no Maranhão, Piauí e Fortaleza;

  • Seca no Centro-Sul e no Sul, com chuvas irregulares e aumento de granizo, como observado em São Paulo;

  • Maior variação térmica, com condições favoráveis à entrada de massas de ar frio.

O fenômeno atual, embora fraco e de curta duração, já influencia o clima com:

  • Deslocamento do jato subtropical para o Norte, intensificando áreas de instabilidade;

  • Resfriamento das águas profundas do Pacífico, afetando os padrões climáticos;

  • Maior atuação das ACAs (Alta da Cordilheira dos Andes), reduzindo chuvas no Centro-Sul e aumentando a umidade no Norte e Nordeste.


Em contraste, o El Niño, ocorrido anteriormente, trouxe calor intenso, invernos menos rigorosos e chuvas excessivas no Sul e Sudeste, mas secas no Norte e Nordeste. A transição para La Niña reflete agora o resfriamento das águas do Pacífico e mudanças climáticas associadas.


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