Fonte: G1 Meio Ambiente
A Noaa confirmou o fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento de 0,5°C ou mais na superfície do Oceano Pacífico Equatorial. Iniciado em dezembro de 2024, o La Niña deve persistir até fevereiro-abril de 2025, com transição para condições neutras esperada entre março e maio.
No Brasil, os efeitos do La Niña incluem:
Mais chuva no Norte e Nordeste, especialmente no Maranhão, Piauí e Fortaleza;
Seca no Centro-Sul e no Sul, com chuvas irregulares e aumento de granizo, como observado em São Paulo;
Maior variação térmica, com condições favoráveis à entrada de massas de ar frio.
O fenômeno atual, embora fraco e de curta duração, já influencia o clima com:
Deslocamento do jato subtropical para o Norte, intensificando áreas de instabilidade;
Resfriamento das águas profundas do Pacífico, afetando os padrões climáticos;
Maior atuação das ACAs (Alta da Cordilheira dos Andes), reduzindo chuvas no Centro-Sul e aumentando a umidade no Norte e Nordeste.
Em contraste, o El Niño, ocorrido anteriormente, trouxe calor intenso, invernos menos rigorosos e chuvas excessivas no Sul e Sudeste, mas secas no Norte e Nordeste. A transição para La Niña reflete agora o resfriamento das águas do Pacífico e mudanças climáticas associadas.
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