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Furacão Helene criou “ondas de gravidade” na atmosfera da Terra


Imagem: Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA


O furacão Helene, ao atingir os Estados Unidos no final de setembro, causou estragos significativos e provocou um fenômeno raro registrado na Estação Espacial Internacional (ISS): “ondas de gravidade” na atmosfera superior. Estas ondas surgem quando há interação entre diferentes fluidos ou regiões atmosféricas com propriedades distintas, como ocorre entre camadas da atmosfera ou no movimento de ondas no mar. No entanto, na atmosfera, elas são invisíveis a olho nu e só podem ser detectadas por satélites.


O Atmospheric Waves Experiment (AWE) da ISS, lançado em novembro de 2023, foi capaz de capturar essas ondas causadas pela energia e pelo calor gerados pelo furacão, que chegaram a uma altitude de quase 90 quilômetros. As imagens das ondas de gravidade foram destacadas pela NASA e marcam uma conquista do AWE, mostrando sua sensibilidade para detectar o impacto de tempestades intensas na atmosfera superior.


 
 
 

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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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