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“Furacões são inevitáveis, mas desastres não”, dizem autoridades meteorológicas


Especialistas destacam o furacão Beryl como um exemplo da eficácia dos sistemas de aviso prévio na redução de mortes, comparando-o a furacões anteriores como Maria (2017) e Ivan (2004). Eles defendem a necessidade de continuar investindo em sistemas de alerta precoce no Caribe, como previsto pela iniciativa Alertas Antecipados para Todos até 2027.


Imagem de satélite do furacão Beryl no Caribe, uma tempestade de categoria 5 com ventos de 165 mph às 8h do dia 2 de julho de 2024


Apesar da destruição causada pelo Beryl, que afetou gravemente mais de 11 mil pessoas e danificou até 90% das casas em algumas regiões, as autoras do artigo argumentam que o verdadeiro legado desse furacão pode ser um ponto de virada para o fortalecimento de estratégias de prevenção de desastres.


As especialistas pedem um aumento significativo nos fundos de adaptação climática, especialmente para Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, que são altamente vulneráveis a catástrofes naturais. Elas enfatizam a necessidade de melhorar a resiliência social, econômica e física dessas nações, apelando para que as economias desenvolvidas cumpram suas promessas de financiamento. A ampliação desses recursos, como a capitalização do Fundo de Perdas e Danos, é vista como crucial para evitar que cada furacão se transforme em um desastre catastrófico.



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