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La Niña, esperança de trégua no calorão, pode acontecer, mas não vai ser o suficiente para conter efeitos do aquecimento

  • Foto do escritor: Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
    Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
  • 20 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura

Foto de Bruno Scramgnon - Pexels
Foto de Bruno Scramgnon - Pexels

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê que o fenômeno La Niña, conhecido por resfriar o clima e trazer mais chuvas a algumas regiões, deve ocorrer entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. No entanto, será fraco e de curta duração, sem impacto suficiente para aliviar o aquecimento global intensificado pelos gases de efeito estufa.


Embora La Niña geralmente traga aumento de chuvas no Norte e Nordeste do Brasil e tempo mais seco no Centro-Sul e Sul, suas chances de ocorrência diminuíram de 70% para 55%. Mesmo se confirmado, seu efeito será limitado, já que 2024 está se encerrando como o ano mais quente já registrado, superando 2023.


A OMM também destacou que as temperaturas da superfície do mar permanecem acima do normal em quase todas as bacias oceânicas, reduzindo o impacto do fenômeno e agravando o aquecimento global.


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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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