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Mais de um terço das árvores no mundo correm risco de extinção, afirma relatório



Foto: Pexels


A primeira Avaliação Global de Árvores da IUCN revelou que 38% das árvores estão em risco de extinção, ameaçando serviços essenciais como regulação de umidade e temperatura, abrigo para diversas espécies e fornecimento de frutos. O relatório aponta que as árvores representam mais de um quarto da Lista Vermelha, com 16.425 das 47.282 espécies avaliadas em risco. As principais ameaças incluem desmatamento para desenvolvimento urbano e agrícola, mudanças climáticas e espécies invasoras, afetando principalmente ilhas e áreas tropicais. Na América do Sul, o desmatamento é a principal causa de perda de espécies, com 3.356 das 13.668 espécies ameaçadas.


As árvores desempenham um papel crucial nos ecossistemas, contribuindo para os ciclos de carbono e água, formação do solo e regulação climática. Além disso, mais de 5.000 espécies são utilizadas para construção e 2.000 para medicamentos, alimentos e combustíveis, o que evidencia a dependência humana desses recursos naturais. O relatório da IUCN também destacou iniciativas de conservação, como o uso de espécies ameaçadas de magnólia para definir Áreas-Chave de Biodiversidade na Colômbia, reforçando a importância de ações de proteção de habitats e conservação ex situ para evitar extinções.


No Brasil, o lançamento da atualização do Planaveg durante a COP16 reafirma o compromisso de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030. Com um passivo ambiental de 14 milhões de hectares, a Amazônia possui o maior potencial para recuperação em larga escala, enquanto a Mata Atlântica, o bioma mais degradado e onde se concentra a maior parte da população, lidera as iniciativas de restauração. Segundo o WWF-Brasil, soluções inovadoras em mecanismos financeiros são fundamentais para impulsionar a restauração como uma cadeia de valor, promovendo o desenvolvimento econômico e social em harmonia com a preservação da natureza.


 
 
 

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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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