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Mudança climática na Amazônia pode aumentar tempestades com raios, matando 20% mais árvores



Foto: Pexels
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A Amazônia, conhecida por sua biodiversidade e regime de chuvas, enfrenta mudanças climáticas que intensificam tempestades e aumentam a incidência de raios. Segundo o Inpe, as tempestades podem crescer até 50% até o fim do século, resultando em maiores danos à floresta, como a mortalidade de grandes árvores e a criação de clareiras. Esses eventos, aliados à seca e ao desequilíbrio climático, podem transformar a floresta em uma emissora líquida de carbono, agravando o aquecimento global. Além disso, fenômenos como microexplosões intensificam os danos, derrubando árvores e impactando o ecossistema.


O programa "Caça Tempestades" acompanhou o impacto das tempestades na Amazônia, registrando clareiras causadas por ventos intensos e o perigo associado aos raios, especialmente em regiões como Novo Airão, a mais atingida no país. A equipe destacou os desafios de registrar os fenômenos com segurança e as consequências sociais, como mortes e ferimentos por raios. Dados revelam que Manaus, segunda cidade com mais vítimas de raios no Brasil, enfrenta o impacto direto desses eventos extremos, enquanto pesquisadores alertam para os riscos crescentes das mudanças climáticas.


O aumento das tempestades e microexplosões é atribuído ao aquecimento global, que intensifica a umidade e os ventos. Estudos mostram que a velocidade média das rajadas aumentou em 5 km/h por década. Nos últimos 35 anos, quedas de árvores na Amazônia quadruplicaram, com 50 milhões delas atingidas fatalmente por raios anualmente. A equipe do programa planeja explorar novas regiões, como o Sul do Brasil, para estudar tempestades com características diferentes, ampliando o entendimento sobre esses eventos e seus impactos no ambiente e na sociedade.


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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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