
As mudanças climáticas estão impactando gravemente o planeta, com fenômenos extremos como furacões, incêndios, secas e temperaturas recordes. Mesmo com as metas globais de emissões, o aquecimento pode chegar a 2,7°C, muito acima do limite de 1,5°C estipulado no Acordo de Paris. Monitorando os sinais vitais do planeta, os cientistas alertam para um agravamento da crise, com o aumento das emissões de combustíveis fósseis e a perda de mecanismos naturais de regulação climática, como florestas e gelo marinho.
O relatório Estado do Clima 2024 aponta que o uso de combustíveis fósseis continua elevado, apesar do crescimento das energias renováveis, e que a redução dos aerossóis atmosféricos pode acelerar o aquecimento global. Desmatamento e derretimento de gelo também contribuem para esse ciclo vicioso, aumentando as temperaturas e agravando os impactos climáticos. A subida do nível do mar ameaça comunidades costeiras, enquanto a incapacidade das políticas atuais de conter as emissões faz com que o aquecimento futuro coloque milhões de vidas em risco.
Para mitigar os efeitos, o relatório enfatiza a necessidade de uma ação urgente e abrangente, como a adoção de um preço global para o carbono, políticas de redução de metano, reflorestamento e justiça climática. As nações mais ricas devem apoiar financeiramente os países mais vulneráveis às mudanças climáticas. A transição para uma economia de baixo carbono e o fortalecimento dos compromissos internacionais são cruciais para evitar os piores cenários e limitar o aquecimento global.
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