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Cientistas alertam que há uma chance superior a 66% de o aquecimento global atingir 3°C acima dos níveis pré-industriais ainda neste século, caso as políticas atuais sejam mantidas. O relatório "Unidos na Ciência" destaca que as concentrações de gases de efeito estufa estão em níveis recordes, e que o ano de 2023 foi o mais quente já registrado, com os primeiros meses de 2024 seguindo a mesma tendência. Incêndios florestais e inundações em diversos países, como Brasil, Portugal e regiões da Europa, reforçam a urgência por ação climática global.
A inovação tecnológica é vista como um elemento chave para adaptação às mudanças climáticas e prevenção de desastres. O relatório enfatiza o potencial de novas tecnologias como satélites para monitoramento ambiental e de emissões, além de sistemas virtuais como “gêmeos digitais” e realidade imersiva, que permitem simulações e melhores gestões de crises climáticas. Essas ferramentas, combinadas com inteligência artificial e aprendizado de máquina, estão revolucionando a previsão do tempo e oferecendo novas possibilidades para reduzir os impactos das mudanças climáticas.
Celeste Saulo, secretária-geral da Organização Meteorológica Mundial, ressaltou a importância de uma abordagem transdisciplinar, envolvendo cientistas, formuladores de políticas e comunidades diversas para a criação de soluções inovadoras. Ela alertou que as decisões tomadas hoje podem definir o futuro do planeta, determinando se a humanidade enfrentará um colapso climático ou conseguirá avançar em direção a um desenvolvimento sustentável e resiliente.
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