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OMS destaca falta de dados sobre relação entre doenças tropicais e mudanças climáticas

Após análise de 42.693 artigos a Organização Mundial da Saúde relatou que ainda falta uma entendimento adequado sobre o aumento de doenças como malária, dengue e chikungunya e seus impactos em países mais pobres.




O levantamento feito pela OMS destaca que muitas pesquisas publicadas sobre essas doenças se concentraram em países com baixa carga de casos e com amplo acesso a cuidados de saúde de qualidade. De acordo com o diretor do Programa Global da Malária da OMS, Daniel Madandi, é preciso uma resposta “mais equitativa, abrangente e sustentável” ao impacto das alterações climáticas, tendo em vista que ele será “suportado de forma desproporcional pelas pessoas mais pobres”.


Além disso, as doenças de maior incidência nesses locais ainda são pouco estudas. Dos 511 artigos que atenderam aos critérios de inclusão, 185 abordaram a malária, 181 enfocaram dengue e chikungunya e 53 relataram resultados sobre leishmaniose.


De acordo com a OMS, o aumento da temperatura e as alterações dos padrões climáticos são responsáveis pela alteração e propagação das doenças transmitidas por vetores. E isso se torna uma preocupação devido às grandes implicações que essas doenças trazem à saúde humana.


O estudo foi realizado pelo Grupo de Trabalho da OMS sobre Alterações Climáticas, Doenças Tropicais Negligenciadas e Malária, em parceria com Reaching the Last Mile, RLM, e foi publicado na revista científica Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine e Higiene.


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