Furacões dependem da evaporação das águas quentes do oceano para se manterem "vivos".

Imagem: Reprodução NOAA
O furacão Milton atingiu a Flórida na noite de quarta-feira (9), causando alagamentos e destruição, mas perdendo força à medida que avançava para o Oceano Atlântico, onde deve se transformar em uma tormenta tropical.
Furacões perdem força ao tocar o solo porque dependem da água quente do oceano para se manterem ativos. Quando chegam à terra, eles perdem essa fonte de energia, o que resulta em uma rápida diminuição da intensidade. Além disso, o ar mais seco e as partículas presentes na terra dificultam a circulação do ar e o desenvolvimento das tempestades.
Furacões, também conhecidos como ciclones tropicais, formam-se sobre oceanos quentes, onde o ar quente e úmido sobe, criando áreas de baixa pressão que atraem mais ar e formam nuvens de chuva e ventos intensos. Essas tempestades são alimentadas pela evaporação das águas quentes e giram em torno de um centro de baixa pressão. A temperatura elevada dos oceanos, como a corrente do Golfo na Flórida, contribui para a formação e intensificação dessas tempestades, especialmente em períodos de aquecimento global, que torna os oceanos mais propensos a gerar furacões intensos.
Especialistas alertam que a atual temporada de furacões pode ser uma das piores já registradas, devido ao rápido aumento na intensidade das tempestades. Estudos indicam que furacões no Atlântico têm mais chance de se intensificarem rapidamente, e o fenômeno La Niña, que tende a reduzir o cisalhamento vertical dos ventos, também favorece a formação de furacões mais fortes. Embora o La Niña ainda não esteja plenamente configurado, as condições climáticas já apontam para um resfriamento do Oceano Pacífico, o que pode resultar em uma temporada ainda mais intensa de furacões nos próximos meses.
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