O aquecimento das águas oceânicas, impulsionado pelas mudanças climáticas, está modificando o comportamento dos furacões, tornando-os menos previsíveis e mais perigosos. Essas mudanças resultam em tempestades que se intensificam mais rapidamente e atingem maior potência, além de alterarem seus trajetos e prolongarem a temporada de furacões. A redução da velocidade dos furacões ao longo de seus percursos também aumenta o risco de enchentes devastadoras, especialmente em áreas costeiras.
Imagem: Pixabay
As condições extraordinariamente quentes dos oceanos estão permitindo que furacões se formem e se intensifiquem em momentos e locais inesperados, como no caso do furacão Lee em 2023, que se tornou uma tempestade categoria 5, desafiando as expectativas dos especialistas. Além disso, o aquecimento das camadas mais profundas do oceano impede que a água fria limite a força dos furacões, contribuindo para tempestades mais duradouras e destrutivas.
Essas transformações estão provocando uma corrida para entender melhor as novas regras dos furacões, a fim de encontrar maneiras de adaptação. No entanto, as mudanças climáticas estão também enfraquecendo barreiras naturais, como o vento cortante que protege as regiões costeiras dos EUA, aumentando a vulnerabilidade dessas áreas. Além disso, a redução da poluição do ar, que anteriormente resfriava o Atlântico, está contribuindo para o aquecimento ainda maior das águas oceânicas, intensificando ainda mais os impactos dos furacões.
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