Eventos meteorológicos extremos exigem uma combinação complexa de elementos para ocorrer. Cientistas confirmam que mudanças climáticas impulsionam o aquecimento dos oceanos e dão maior intensidade às intempéries.

A temporada de tempestades tropicais está se intensificando globalmente, como visto nos Estados Unidos, onde a Flórida foi atingida por dois grandes furacões em um mês.
O furacão Milton, que chegou à costa com ventos de 136 km/h, causou destruição generalizada, enquanto o furacão Helene devastou estados como Geórgia e as Carolinas semanas antes. Esses eventos se somam ao furacão Beryl, que atingiu a Jamaica em maio, marcando um começo explosivo da temporada de tempestades tropicais no Atlântico e Pacífico.
Os ciclones tropicais, chamados de furacões, tufões ou ciclones dependendo da região, compartilham o mesmo processo de formação. Eles surgem sobre águas quentes, superiores a 26°C, e precisam de condições como áreas extensas de mar quente e baixas pressões para se desenvolver. Quando essas condições se alinham, formam-se tempestades poderosas que podem atingir velocidades de até 350 km/h. Se movendo lentamente, essas tempestades podem causar danos catastróficos nas regiões costeiras.
Mudanças climáticas estão agravando a intensidade dessas tempestades, tornando-as mais destrutivas. O aquecimento global aumenta a temperatura da superfície do oceano, permitindo que os furacões absorvam mais vapor de água e intensifiquem sua força.
Embora a frequência de furacões não tenha necessariamente aumentado, a capacidade deles de evoluir rapidamente para categorias mais fortes (como 3 ou acima) cresceu, tornando as previsões meteorológicas mais difíceis e as áreas costeiras mais vulneráveis.
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