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Quanto calor os polos mandam para a atmosfera? Missão da Nasa já tem respostas


Dados de um dos dois CubeSats que compõem a missão PREFIRE da Nasa foram usados ​​para fazer esta visualização de dados. Imagem mostra a temperatura sobre o globo —

Foto: Nasa


A missão climática PREFIRE da NASA começou a coletar dados sobre a radiação infravermelha emitida pelos polos Ártico e Antártico, com o objetivo de melhorar as previsões sobre o impacto das mudanças climáticas nessas regiões. Usando dois pequenos satélites (CubeSats), lançados em maio e junho de 2024, a missão monitora como o calor é liberado pelos polos, com especial atenção ao derretimento de gelo e à formação de nuvens. Esses dados ajudarão a entender como o vapor de água e as nuvens influenciam a quantidade de calor que escapa da Terra.


A órbita dos CubeSats permite coletar uma série de medições detalhadas de fenômenos de curta duração, oferecendo uma visão abrangente de como os polos terrestres emitem radiação infravermelha para o espaço. A missão busca preencher lacunas no conhecimento científico sobre como os polos retransmitem a energia absorvida pelos trópicos, contribuindo para a compreensão global do clima polar e suas variações. A diretora da NASA, Karen Germain, destacou a importância da colaboração com parceiros acadêmicos e industriais para alcançar essas novas descobertas.


Com esses dados, a NASA espera obter novos insights sobre as emissões de energia dos polos e suas implicações no aquecimento global. Segundo Tristan L’Ecuyer, principal pesquisador da missão, essas medições inéditas do espectro completo da radiação infravermelha são cruciais para entender como a Terra interage com o espaço e como essas interações podem moldar o futuro do clima.




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