Imagem gerada com IA
As queimadas na Amazônia, Pantanal e Cerrado se intensificaram, espalhando fumaça por dez estados brasileiros, incluindo São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em cidades como Porto Velho, a qualidade do ar tem sido gravemente afetada, com especialistas recomendando o uso de máscaras para se proteger da fumaça tóxica. A poluição atmosférica gerada pelos incêndios tem causado transtornos à saúde e impactos visíveis, como o bloqueio de estradas em Ribeirão Preto.
Pesquisadores do Greenpeace relataram cenas desoladoras durante uma expedição pela Amazônia e Pantanal, observando incêndios em pastagens, desmatamento e áreas florestais. No Pantanal, vastas áreas queimadas se estendem por quilômetros, e animais carbonizados foram encontrados. A situação em Manaus também é crítica, com a cidade coberta por fumaça e temperaturas extremas, reflexo do agravamento das queimadas em diversas regiões.
As condições climáticas contribuem para a propagação dos incêndios, com ventos e altas temperaturas levando a fumaça a regiões distantes. O especialista Marcelo Seluchi alerta que a tendência para os próximos anos é de secas mais longas e intensas, com a estação chuvosa começando mais tarde. A diminuição das chuvas e o prolongamento da seca têm se tornado mais frequentes, intensificados por fenômenos climáticos como o El Niño.
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