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Negociações sobre acordo global sobre poluição do plástico acabam em novo fracasso

  • Foto do escritor: Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
    Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
  • há 6 dias
  • 1 min de leitura

Fonte: G1 Meio Ambiente


As negociações internacionais para criar um tratado global contra a poluição plástica terminaram sem consenso, após intensas discussões entre 185 países em Genebra. O impasse ocorreu entre nações que defendem medidas ambiciosas, como reduzir a produção de plástico, e países produtores de petróleo, que preferem limitar o tratado à gestão de resíduos. Questões centrais como metas obrigatórias, regulação de químicos perigosos e financiamento dividiram profundamente os governos, levando ao fracasso da proposta de última hora para romper o bloqueio.


Foto: Pexels
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Apesar da frustração, representantes como Michel Santos, da WWF Brasil, reforçaram que o processo continua e que não há mais espaço para concessões que enfraqueçam o texto. Pequenos Estados insulares, como os representados por Palau, lamentaram investir recursos sem resultados concretos, lembrando que sofrem impactos desproporcionais de uma crise à qual pouco contribuíram. O Brasil foi elogiado por defender temas como transição justa, inclusão de catadores e artigo específico para saúde, além da regulação de químicos perigosos, embora tenha sido cobrada mais transparência.


A Coalizão de Alta Ambição, formada por países como União Europeia, Reino Unido e Canadá, queria incluir metas para reduzir a produção de plástico e eliminar gradualmente químicos tóxicos. Já o Grupo de Pensamento Alinhado — Arábia Saudita, Kuwait, Rússia, Irã e Malásia — defendeu um escopo restrito, sem cortes na produção. Atualmente, o mundo produz mais de 400 milhões de toneladas de plástico por ano, sendo a maioria para itens descartáveis; apenas 9% é reciclado, enquanto quase metade vai para aterros, 17% é incinerada e 22% acaba poluindo o meio ambiente.


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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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