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Mesmo com resfriamento do La Niña, temperatura global seguirá alta

  • Foto do escritor: Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
    Tempo de Aprender em Clima de Ensinar
  • 22 de set.
  • 1 min de leitura

Fonte: DW News


A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou que o fenômeno climático La Niña tem 55% de chance de ocorrer já em setembro, podendo chegar a 60% entre outubro e dezembro. O evento é caracterizado pelo resfriamento da superfície do mar no Pacífico equatorial, mas, mesmo com esse efeito, as temperaturas globais devem permanecer acima da média, já que cerca de 90% do calor do aquecimento global fica armazenado nos oceanos.


Foto: Pexels
Foto: Pexels

A secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, ressaltou que as previsões de El Niño e La Niña funcionam como uma “ferramenta de inteligência climática”, capaz de orientar ações de prevenção e resposta a desastres, salvando vidas e evitando prejuízos em setores como agricultura, energia, saúde e transporte. Segundo a agência, há baixa probabilidade de desenvolvimento do El Niño até dezembro, mantendo o foco no risco do La Niña.


Apesar da influência desses fenômenos, as mudanças climáticas causadas pelo ser humano continuam sendo o fator central no agravamento do clima extremo. Todos os anos da última década estão entre os dez mais quentes já registrados, e 2024 foi o mais quente até agora, com temperaturas médias globais 1,55 °C acima dos níveis pré-industriais (1850-1900). Isso mostra como o aquecimento global intensifica os impactos dos fenômenos naturais.


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O projeto Tempo de Aprender em Clima de Ensinar foi criado pela equipe do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LAMET/UENF), com o intuito de discutir com alunos e professores de escolas públicas as diferenças entre os conceitos de “tempo” e “clima” através de avaliações e estudos das características da atmosfera.

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